segunda-feira, 29 de junho de 2009

Bebês : Parto Normal * Cesariana



Parto Normal X Cesariana


“Embora atualmente a cesariana seja uma intervenção realizada com muita segurança, é uma cirurgia e, por isso, tem maior índice de complicações
(infecções, hemorragias, hematomas, lesão de órgãos, dores, aderências, indicação para outras cesarianas) e de mortalidade que um parto normal, tanto para a mãe quanto para o bebê”

No procedimento natural há um total envolvimento e participação da mulher ou do casal no processo da acolhida de seu bebê, com repercussões imediatas altamente positivas no vínculo afetivo entre eles. “No parto normal, tanto a mulher quanto o bebê têm mais vantagens, a princípio pela amamentação.

Já a cesariana, apesar de evitada, é fundamental em alguns casos. “Quando existem riscos para a mãe ou para o bebê, o parto de cesárea é fundamental. Certas doenças que eventualmente ocorrem na gestação, como incompatibilidade sangüínea, diabetes ou pressão alta, podem exigir uma cesariana para antecipar o parto. Em outros casos, como por exemplo, descolamento da placenta (quando a placenta se descola da parede uterina, impedindo que o bebê receba alimento e oxigênio, além de trazer elevado risco de hemorragia e morte da mãe), o parto cirúrgico se impõe em caráter de urgência

Aborto: Nem sempre dá certo:
Ao fazer isso pode prejudicar
Mexe com profundos sentimentos enraizados no ser humano, e não há como tocar no assunto polêmico sem despertar fortes paixões e revoltas.Dito isto, creio que seja útil passar por alguns pontos relevantes. Em primeiro lugar, aqueles que são enfaticamente contrários ao direito do aborto por motivos religiosos, pois assumem que o feto tem uma alma desde o dia da concepção e já é por isso um ser humano, precisam ser contra qualquer caso de aborto, para manter a coerência. Afinal, eles alegam que o aborto é o assassinato de um ser humano inocente, tal como seria matar um bebê. Logo, não podem existir exceções. Se colocam o direito à vida desse “humano” acima de tudo, não podem relativizar tal direito depois. Ninguém defenderia o direito de assassinato de um bebezinho, pelo motivo que fosse. Precisam, então, condenar o “assassinato” até mesmo no caso de um estupro. O fato de a mulher ter engravidado por conta de um estupro, e não um ato de amor consciente, seria irrelevante para o ponto de vista desses religiosos. Tem que ser, para não caírem em contradição. Quantos estão dispostos a manter uma postura intransigente em relação ao aborto mesmo no caso de uma mulher que foi estuprada?

Fora isso, seria interessante que esses religiosos explicassem melhor essa coisa de alma no dia da concepção. Pelo que já li a respeito, mesmo sendo leigo no assunto, existe a possibilidade do embrião se dividir depois de alguns poucos dias da concepção.

Os religiosos alegam ainda que o zigoto seja humano, pois já possui o DNA. Mas considero esse argumento muito fraco. Até mesmo um fio de cabelo nosso contém o DNA, mas nem por isso consideramos assassinato de um ser humano o ato de cortar o cabelo. Um zigoto não tem cérebro, cabeça, habilidade de ver, escutar, cheirar, tocar, não possui órgãos internos, consciência, razão. Até a idade de um mês, por exemplo, um embrião humano não pode ser facilmente distinguido de um embrião de gato ou cachorro. Os que defendem o direito de escolha da mulher dizem que basicamente três características nos tornam humanos: habilidade de pensamento, senso moral e aparência física.